O serviço Aeromédico salvou 1.189 pessoas, em 2016.
Em Maceió, o Samu foi criado em 1998, inicialmente como Central de Regulação de Leitos (CRL), através da Resolução 68 do Ministério da Saúde. O Samu alagoano é um dos únicos do País que está estrategicamente instalado em todo o território alagoano, com uma Base Descentralizada a cada 30 km e tem salvado muitas vidas ou amenizado o sofrimento de pessoas que foram vítimas de trauma ou de urgência clinica, através do atendimento pré-hospitalar.
O Serviço Aeromédico do Samu (Falcao 5) já salvou 1.189 pessoas. O serviço foi criado em 2010 e os dados se referem até novembro deste ano. O serviço é um dos mais eficientes quando o assunto é urgência e emergência, nele, o tempo-resposta (atendimento realizado pelos profissionais) é fundamental porque a pessoa que sofreu o acidente pode ter reduzido, ao máximo, as seqüelas, ou tenha a vida salva pela equipe que fez o atendimento.
Um serviço que o Samu realiza quotidianamente são as orientações médicas. Nas duas Centrais o número de orientações tem crescido bastante. São dúvidas que os médicos regulares tiram da população sobre, por exemplo, febre alta, queimaduras, queda da própria altura, etc. Foram 44.138 orientações médicas realizadas de janeiro a novembro deste ano; em Maceió foram 38.039 e em Arapiraca 7.099.
Trotes – O número de ligações telefônicas foi bastante expressivo. No período de janeiro a novembro deste ano, nas duas Centrais – Maceió e Arapiraca – o número de ligações ficou em 692.766 e destas o número de trote ficou em 470.102. Só em Maceió foram 498.232 ligações e destas, 334.614 foram de trotes. Em Arapiraca o total de trote ficou em 135.488. A médias de trotes nas duas Centrais ficou em 67,85%.
Motosocorristas – Um serviço bastante ágio de urgência e emergência é da motolância, nele os motosocorristas, que também são técnicos de enfermagem, estabilizam clinicamente a vítima, geralmente de acidente de trânsito, antes da chegada de uma ambulância para fazer o devido transporte para um hospital. No período de janeiro a novembro deste ano, nas duas Centrais, foram atendidas 1.626 vítimas. Em Arapiraca, o número de atendimentos através das motolâncias ficou em 976 e em Maceió foram 650.
As transferências que correspondem a levar um paciente de um hospital para outro, quando está grave ficou em 6.079. Em Maceió foram 3.786 e em Arapiraca o número ficou 2.293.
Bases Descentralizadas da Capital – Para agilizar mais ainda os atendimentos para a população, a Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) autorizou este ano a criação de duas Bases Descentralizadas na capital, uma no bairro da Serraria e outra no Trapiche. O serviço vem agilizando os atendimentos, ou seja, encurtando o tempo-resposta, o que é fundamental para salvar uma vítima ou amenizar as seqüelas.
Samu nas Escolas – Depois de ganhar como melhor projeto no Brasil, O Projeto Samu nas Escolas foi apresentado no “March Meeting IFMSA General Assembly Malta 2016”, que reuniu estudantes da Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina (IFMSA) em Malta, um arquipélago em meio ao mar Mediterrâneo, ao sul da Itália. A representante do Brasil foi Elka Karollyne Alves, estudante de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), participante do Projeto Samu nas Escolas de Maceió.
Em dezembro, o Samu Maceió realizou o I Concurso de Redação sobre o Samu, cujo objetivo é despertar nos alunos a importância que tem a instituição para a comunidade e também reduzir os trotes. O evento foi um sucesso e teve premiação para os dez primeiros colocados. Além de medalhas, o primeiro lugar também ganhou um tablet.
Gestão de Pessoas – O Núcleo de Educação Permanente (NEP), junto com a Coordenação de Gestão de Pessoas, realizam, periodicamente, diversos cursos, treinamentos, simulados e outras capacitações para os servidores.
Este ano em Maceió foram realizados 83 treinamentos e 1.225 pessoas foram capacitadas (muitos servidores participaram de mais de um curso ou treinamento) num total de 647 horas aula.
Em Arapiraca o número de curso e capacitações chegou a 75 e a quantidade de servidores que realizaram chegou a 1.585 (cada servidor realizou mais de um curso ou capacitação).
O Samu alagoano dispõe hoje de profissionais altamente especializados, são médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores socorristas que não só são vocacionados para realizar os atendimentos, mas também tem paixão pelo que fazem. Periodicamente, são realizados além de cursos e treinamentos, simulados, geralmente de acidentes com múltiplas vítimas para que os profissionais possam estar preparados para salvar pessoas num acidente real.