SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

Governo do Estado de Alagoas

Doenças letra A

O que é?

Aborto espontâneo é definido como a perda da gestação antes da 20ª semana de gravidez.

Quais os sinais?

Os sinais de aborto são sangramento vaginal e dor pélvica em cólica.

Causas

O aborto pode ter diferentes causas, porém a mais comum relaciona-se a alterações genéticas. Outras causas são exposição do feto a drogas que resultam em malformações, além de traumas e doenças maternas, como doenças da tireoide e trombofilias. Em alguns casos, porém, não é possível encontrar nenhuma causa evidente para o aborto.

O que fazer?

Quando algum dos sinais descritos acima ocorre, a paciente deve passar por uma avaliação médica e realizar uma ultrassonografia para observar se está tudo bem com a gravidez.

Diagnóstico

O diagnóstico do aborto e a diferenciação do tipo são realizados pela avaliação clínica em conjunto com o ultrassom transvaginal. Nesse exame também é possível excluir outros diagnósticos, como ameaça de aborto e gravidez ectópica.

Prevenção? É possível?

A prevenção do aborto deve ser realizada antes da mulher engravidar, principalmente por meio do diagnóstico e tratamento de doenças clínicas existentes (hipotireoidismo, por exemplo). É importante também realizar acompanhamento pré natal.

Tratamento

Em casos de ameaça de aborto, ou seja, quando há o risco de perda, recomenda-se repouso, uso de anti-espasmódicos e suplementação de progesterona. Já quando ocorre o aborto completo não é necessário nenhum tratamento. Nos casos de aborto incompleto pode ser necessária a realização de curetagem uterina ou aspiração manual intra-uterina (AMIU). Frente ao sangramento durante a gravidez, deve-se constatar o tipo sanguíneo da paciente.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) - conhecido popularmente como "derrame cerebral".

Causas

O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), o mais comum, é causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro, decorrente da obstrução de uma artéria. O Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) é causado por sangramento devido ao rompimento de um vaso sanguíneo. Nos dois tipos de AVC, uma vez que o sangue, contendo nutrientes e oxigênio, não chega a determinadas áreas do cérebro, ocorre a perda das funções dos neurônios, causando os sinais e sintomas que dependerão da região do cérebro envolvida. O AVC atinge pessoas de todas as idades, sendo raro na infância. Deve ser considerado como um ataque cerebral, pois é a causa mais frequente de morte e incapacidades na população adulta brasileira. Existe outra condição chamada "Ataque Isquêmico Transitório" (AIT ou TIA, do Inglês) que consiste na interrupção temporária do fluxo sanguíneo, causando sinais e sintomas iguais ao AVC que, porém revertem-se espontaneamente em um curto período de tempo. O ataque isquêmico transitório deve ser encarado como um aviso de que algo está errado. Sua causa precisa ser descoberta e tratada, antes que o AVC ocorra.

Principais Sintomas

Os sinais e sintomas do AVC se iniciam de forma súbita e podem ser únicos ou combinados, de acordo com a lista abaixo:

  • Enfraquecimento, adormecimento ou paralisação da face, braço ou perna de um lado do corpo.
  • Alteração de visão: turvação ou perda da visão, especialmente de um olho; episódio de visão dupla; sensação de "sombra" sobre a linha da visão.
  • Dificuldade para falar ou entender o que os outros estão falando, mesmo que sejam as frases mais simples.
  • Tontura sem causa definida, desequilíbrio, falta de coordenação no andar ou queda súbita, geralmente acompanhada pelos sintomas acima descritos.
  • Dores de cabeça fortes e persistentes.
  • Dificuldade para engolir.

O que fazer diante da suspeita de AVC?

A identificação rápida dos sintomas é muito importante para o diagnóstico e o tratamento adequado, além de redução de incapacidades. Dirija-se imediatamente a um serviço hospitalar especializado. Não perca tempo! Cada minuto é importante, pois quanto mais tempo entre o surgimento dos sintomas e o início do tratamento adequado maior a lesão no cérebro.

Tratamento / Prevenção e Incidência

O tratamento do AVC é feito nos Centros de Atendimento de Urgência, que são os estabelecimentos hospitalares que desempenham o papel de referência para atendimento aos pacientes com AVC. Essas unidades de saúde disponibilizam e realizam o procedimento com o uso de trombolítico, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) específico. A reabilitação pode ser feita nos Centros Especializados em Reabilitação (CERS). A melhor forma de tratamento, atendimento e reabilitação, que podem contar inclusive com medicamentos, devem ser prescritos por médico profissional e especialista, conforme cada caso.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

Considerada a doença de pele mais comum na adolescência, a acne vulgar inicia na puberdade e se estende até a terceira década de vida. Pode, no entanto, começar mais tardiamente, algumas vezes associada a problemas hormonais como, por exemplo, a síndrome dos ovários micropolicísticos. Geralmente se apresenta como cravos e espinhas, mas em alguns casos surgem lesões maiores – e às vezes mais severas – que podem causar problemas psíquicos e sociais para o adolescente. A ausência de tratamento adequado pode deixar como saldo cicatrizes antiestéticas e de difícil tratamento.

Características

Por influência hormonal na adolescência há um aumento da atividade e do tamanho da glândula sebácea. Como consequência, aumenta também a oleosidade da pele. Associado a esse fato, às vezes, há ainda um engrossamento da camada mais superficial da pele. Como resultado, ocorre a formação de pequenas massas de queratina (substância dura e impermeável à água, de natureza proteica, existente nas unhas, nos pelos e na pele) e sebo, que obstruem os poros. Surgem então os comedões (ou cravos). Por ação de germes da flora bacteriana normal da pele sobre o sebo (germes esses que normalmente habitam a pele), há a liberação de ácidos graxos livres (substâncias existentes no nosso organismo, derivadas da decomposição química da gordura). Isso irrita a pele e causa o aparecimento de pequenas lesões avermelhadas. Em contato com a queratina e o sebo, tais lesões vão formar espinhas amareladas com secreção purulenta – ou, quando mais profundas, cistos e abscessos.

Causa

A acne decorre da ação hormonal, mas pode ser desencadeada ou piorada por alguns medicamentos. Também existe um fator genético envolvido.

O uso de pomadas, cremes, injeções ou comprimidos à base de corticoides e de medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose e da epilepsia podem piorar um quadro existente ou propiciar o surgimento de acne, assim como o iodo, o cloro, o bromo. A vitamina B12 também tem o poder de agravar ou desencadear a acne.

Cremes, pomadas e cosméticos gordurosos seguramente pioram a acne. A manipulação das lesões pelo paciente ou por profissional não habilitado é outro fator agravante – o ato de "espremer" espinhas ou cravos pode deixar manchas residuais e até cicatrizes na pele.

O estado emocional e, na mulher, a proximidade da menstruação contribuem para a ocorrência do problema.

Sintomas

A acne é caracterizada pelo aparecimento de cravos, espinhas, cistos e até abscessos na pele, conforme a intensidade do caso. Tais sinais costumam surgir na face, no peito, nos ombros ou nas costas, juntamente com aumento da oleosidade da pele. Os cravos são pretos (se fechados) ou claros (se abertos). Manifestações mais graves, os cistos podem drenar pus, deixando por vezes cicatrizes elevadas ou deprimidas.

De acordo com o predomínio de um ou mais tipos de lesões, classifica-se a acne em quatro graus, em escala ascendente:

  • O grau I indica a ocorrência apenas de cravos;
  • O os graus II e III caracterizam-se pela evolução da primeira, com lesões papulosas (pequenas elevações da pele) e pustulosas (pus acumulado abaixo da epiderme);
  • O no grau IV coexistem todas as lesões descritas anteriormente, além de cistos e cicatrizes. A acne de grau IV, a mais severa, ocorre com mais frequência entre homens, atingindo a face, o tronco e o pescoço.

Prevenção

Em primeiro lugar é importante não ‘espremer’ a lesão, a fim de evitar a formação de cicatrizes. Caso tenha iniciado um tratamento, convém fazer manutenções regulares até que, com o passar dos anos, os sintomas desapareçam naturalmente.

Tratamento

  • Tratamento tópico: higiene com sabonete adequado para o tipo de pele, esfoliantes, géis, antibióticos etc. Dependerá do caso e conforme a prescrição médica.
  • Limpeza de pele com profissional habilitado.
  • Tratamentos orais (inclui antiandrogenos e antibióticos) para casos mais extensos, também por indicação médica.
  • Tratamento de marcas e cicatrizes pode ser feito com peelings químicos, laser etc. Sempre com recomendação médica!

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

Definição

As aftas, também chamadas de úlceras aftosas ou ainda estomatites aftosas, são lesões erosivas não contagiosas, decorrentes do rompimento do tecido epitelial (uma das camadas da pele da boca) e exposição do tecido conjuntivo.

Causas

Os motivos do aparecimento não são completamente conhecidos, mas parecem estar associadas a um desequilíbrio do sistema imune do indivíduo.

Existem também alguns eventos que parecem contribuir para o surgimento das lesões, como: trauma local, estresse, períodos de sono curtos, refluxo gastroesofágico, alterações hormonais durante o ciclo menstrual, alergia a determinados alimentos, deficiência das vitaminas B12 e C, deficiência de zinco, ferro e ácido fólico.

Características

A afta se apresenta como uma lesão ulcerada arredondada, recoberta por uma membrana branco-amarelada, circundada por um halo vermelho. Pode ocorrer em qualquer ponto da cavidade bucal, ser isolada ou múltipla, e seu tamanho também pode variar. Com duração média de 7 a 10 dias, as lesões não deixam cicatriz, e sua identificação se dá pelo seu aspecto, pela dor que provoca e pelo tempo de duração.

Todas as faixas etárias podem ser atingidas. No entanto, as lesões costumam ser mais frequentes em crianças, adolescentes e adultos jovens – devido à grande incidência de trauma (mordida acidental, uso de aparelho ortodôntico), mas, principalmente, em função da dieta habitualmente rica em alimentos ácidos (refrigerantes, sucos, frutas ácidas).

Higienização bucal bem feita pode ajudar a diminuir a acidez da boca. É importante que os pais evitem oferecer para a criança grande quantidade de alimentos ácidos e passem a observar o período de duração da afta. Se o desconforto for acentuado, o cirurgião-dentista deve ser consultado.

Prevenção

As pessoas com propensão para aftas devem evitar ingerir frutas e condimentos ácidos. Uma dieta rica em ferro, ácido fólico e vitamina B12, encontrados em carnes vermelhas e folhas ou legumes verde-escuros, colaboram na prevenção. Além disso, o combate ao estresse também é um forte aliado.

Tratamento

Apesar do tratamento não ser eficaz para todos os pacientes, ele visa acelerar o processo de cicatrização e diminuir a dor. Antissépticos, anti-inflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa podem ser utilizados, mas somente com indicação do dentista. E as receitas caseiras devem ser evitadas, pois podem agredir ainda mais a região, provocando até mesmo queimaduras e aumento da dor.

As aftas não oferecem perigo, mas é preciso estar atentos às lesões que não cicatrizam em até 15 dias. Nestes casos, um cirurgião-dentista deve avaliar o local e verificar se não se trata de um carcinoma epidermóide, causador do câncer bucal, que frequentemente começa como uma lesão ulcerada. Também existem algumas doenças sistêmicas com manifestações na cavidade bucal, como o lúpus ou herpes que, em determinadas fases de seu desenvolvimento, podem assemelhar-se às aftas.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

Definição

A Aids, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é um quadro clínico extremamente grave, decorrente da infecção causada por um microrganismo da família dos retrovírus, denominado Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

O ser humano é a única espécie que se infecta e desenvolve doença por esse agente, do qual se conhecem duas subespécies distintas: o HIV-1, mundialmente distribuído e o mais frequente no Brasil, e o HIV-2, predominante em alguns países da África Ocidental, entre os quais Costa do Marfim, Senegal e Guiné-Bissau.

Características

Qualquer que seja a forma de contágio, depois que a pessoa se infecta o vírus torna-se um parasita no organismo, preferencialmente de células do sistema imunológico – entre as quais os chamados linfócitos auxiliadores (ou linfócitos T-4), o que significa, na prática, destruir os agentes das defesas naturais do corpo contra infecções em geral. Essa destruição é lenta e progressiva: pode levar de oito a dez anos até que o indivíduo infectado perca a capacidade de proteção imunológica. Quando isso finalmente ocorre, ele fica sujeito a uma série de doenças por falta de proteção contra agentes infecciosos.

Qual a diferença entre ser portador do HIV e doente de AIDS?

A evolução dos danos causados pelo HIV varia entre os infectados, mas é possível identificar um padrão comum para esse desenvolvimento. Ao longo dos oito a dez anos mencionados, em regra a pessoa infectada não apresenta manifestações clínicas, mas há uma intensa multiplicação do vírus nas correntes sanguínea e linfática. Em mais de 50% dos casos, porém, podem surgir sintomas de infecção aguda logo após a contaminação, entre os quais febre, exantemas cutâneos (erupções na pele), aumento dos gânglios linfáticos (ínguas), discreta hepatoesplenomegalia (fígado e baço aumentados) e alterações de sangue semelhantes às que ocorrem na mononucleose infecciosa.

Quase sempre esse quadro se resolve espontaneamente, e então a pessoa se mantém apenas como portadora do HIV por períodos variáveis, que dependerão do grau de multiplicação viral no paciente infectado e que duram em geral de oito a dez anos. Nesse período, esses pacientes são praticamente assintomáticos, podendo ser identificados apenas por exames de sangue com testes apropriados.

A partir de um determinado ponto, a destruição acentuada das células do sistema imunológico afeta a tal ponto as defesas orgânicas naturais que a pessoa passa a ser vítima de uma sucessão de doenças infecciosas – daí por diante, ela deixou de ser apenas portadora do HIV para transformar-se em doente de AIDS.

O HIV pode causar a morte do doente de AIDS?

A alta mortalidade da AIDS não se deve diretamente ao HIV, mas às infecções (a vírus, protozoários ou bactérias) que o doente contrai sem que seu organismo reaja adequadamente a elas. Entre essas infecções destacam-se as chamadas oportunistas, ou seja, aquelas que normalmente não causam doença em pessoas com o sistema imunológico em boas condições: por exemplo, a monilíase oral e esofágica (o popular “sapinho”), a pneumonia causada pela Pneumocystis carinii (pneumocistose), a retinite por citome-galovírus (que pode levar à cegueira) e a encefalite por Toxoplasma gondii (toxoplas-mose cerebral). No Brasil, é importante ressaltar também a grande incidência de tuberculose, pulmonar ou disseminada.

Diagnóstico

Há vários testes sorológicos disponíveis para detectar anticorpos específicos contra o HIV e, desse modo, identificar a presença desse retrovírus em portadores que ainda não apresentam os sintomas da AIDS. O principal deles – e que, quando associado à avaliação de possíveis comportamentos de risco, leva ao diagnóstico da contaminação – é o ensaio imunoenzimático, conhecido como ‘Elisa’. O Elisa detecta a presença de anticorpos ao vírus HIV e não ao HIV propriamente dito, e sua positividade indica indiretamente que a pessoa encontra-se infectada pelo vírus. Como existe a possibilidade, ainda que pequena, de falsos-positivos (testes com resultado positivo para pessoas na realidade não infectadas), é preciso confirmar a positividade, especialmente em indivíduos que não tenham antecedentes e/ou quadro clínico compatíveis com o diagnóstico.

Além do diagnóstico sorológico da infecção, existem também métodos para a determinação do nível de destruição do sistema imunológico, que consistem em quantificar no sangue o número de linfócitos auxiliadores e o de linfócitos CD4 (ou dosagem de CD4). Sabe-se que a diminuição relativa, ou principalmente a absoluta, de linfócitos CD4 está associada ao aparecimento de infecções oportunistas.

Há também uma técnica que permite medir a carga viral (dosagem de carga viral). Além da confirmação da infecção, já que detecta diretamente a presença do vírus, essa dosagem é de grande utilidade na avaliação da multiplicação do vírus na corrente sanguínea, constituindo hoje um parâmetro fundamental para controle do tratamento.

Prevenção

Cientistas de vários países vêm se empenhando na tentativa de descobrir uma vacina contra a Aids. Enquanto isso não ocorre, as principais medidas para prevenir a contaminação com o HIV são:

  • Campanhas de prevenção – considerando a importância dessa pandemia e a alta mortalidade a ela associada, a principal responsabilidade da prevenção cabe às autoridades de saúde, que devem promover campanhas regulares de orientação à população mostrando os riscos de transmissão do agente infectante e as formas de impedir o contágio.
  • Sexo seguro – o uso de camisinha é o meio mais eficiente de evitar a contaminação durante as relações sexuais.
  • Agulhas e seringas descartáveis – é essencial o uso de agulhas e seringas descartáveis em toda situação em que se vá injetar qualquer tipo de droga no organismo, seja esta ilegal ou medicamentosa.
  • Controle dos bancos de sangue – é fundamental, para impedir a transmissão de sangue contaminado para pessoas sãs.
  • Tratamento da grávida infectada pelo HIV – diversos estudos demonstram redução drástica da transmissão do HIV para o recém-nascido – a taxa chega a cair de 30 para menos de 1% – quando a grávida infectada é tratada com medicações antirretrovirais (coquetéis).

Tratamento

Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.

Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os ARV a todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento.

Transmissão

A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece das seguintes formas:

  • Sexo vaginal sem camisinha.
  • Sexo anal sem camisinha.
  • Sexo oral sem camisinha.
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa.
  • Transfusão de sangue contaminado.
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que acomete pessoas com mais idade. Funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo, comportamento são comprometidas de forma lentamente progressiva levando o paciente a uma dependência para executar suas atividades de vida diária. É um processo diferente do envelhecimento cerebral, pois ocorrem alterações patológicas no tecido cerebral como deposição de proteínas anormais e morte celular.

Causas

A medicina ainda não sabe a causa do Alzheimer, embora seja conhecido o processo de perda de células cerebrais. O que se sabe é que existe uma forte relação com a idade, ou seja, quanto mais idoso, maior a chance de desenvolver a doença. O Alzheimer não tem um caráter nitidamente genético, com transmissão direta de geração a geração. O que se estima é que haja a transmissão da predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, poderá ou não desencadeá-la.

Principais Sintomas

Os primeiros sinais são a perda de memória e o comportamento alterado do indivíduo. Não é qualquer perda de memória que devemos ficar alertas, mas àquela que se repete e começa a comprometer o dia a dia da pessoa, interferindo no funcionamento das atividades pessoais. Com o evoluir da doença, estas perdas são cada vez mais progressivas e comprometem até memórias autobiográficas do paciente (como nome dos filhos e netos). As alterações comportamentais podem ocorrer desde o início e são muito frequentes no decorrer da doença. Indivíduos com Alzheimer podem ter características depressivas, de agitação e de agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações.

Diagnóstico

Há vários testes sorológicos disponíveis para detectar anticorpos específicos contra o HIV e, desse modo, identificar a presença desse retrovírus em portadores que ainda não apresentam os sintomas da AIDS. O principal deles – e que, quando associado à avaliação de possíveis comportamentos de risco, leva ao diagnóstico da contaminação – é o ensaio imunoenzimático, conhecido como ‘Elisa’. O Elisa detecta a presença de anticorpos ao vírus HIV e não ao HIV propriamente dito, e sua positividade indica indiretamente que a pessoa encontra-se infectada pelo vírus. Como existe a possibilidade, ainda que pequena, de falsos-positivos (testes com resultado positivo para pessoas na realidade não infectadas), é preciso confirmar a positividade, especialmente em indivíduos que não tenham antecedentes e/ou quadro clínico compatíveis com o diagnóstico.

Prevenção

Atualmente podemos atuar em cinco áreas de prevenção de demência que terão muito mais efeito se realizadas conjuntamente, e mais eficazes se iniciadas precocemente:

  • Atividade física apropriada para idade (de preferencia atividade aeróbica);
  • Alimentação balanceada e voltada para alimentos naturais – dieta do mediterrâneo, alimentos ricos em ômega 3;
  • Prevenção de fatores de risco vascular como controlar diabetes, hipertensão, dislipidemias. Evitar tabagismo, álcool em excesso;
  • Atividade intelectual: testes, exercícios mentais, manutenção atividade profissional, programa de reabilitação cognitiva;
  • Preservação das relações sociais e familiares (convivência interpessoal, manutenção e reforço de vínculos afetivos).
  • Ainda não existem remédios milagrosos ou procedimentos definitivos, porém a medicina tem evoluído rapidamente na busca dos melhores recursos para tratar e prevenir o Alzheimer.

Tratamento

Existem medicações atualmente que estabilizam a doença ou diminuem a velocidade de perda funcional em cerca de cinco anos ou mais, podendo oferecer mais tempo com qualidade de vida ao paciente e aos familiares. Apesar do Alzheimer não ter cura, estas medicações, desde que bem otimizadas, podem oferecer conforto, alívio e qualidade de vida.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

A amigdalite é uma infecção das amígdalas, que são órgãos responsáveis exatamente pela defesa de algumas infecções e que estão localizadas na garganta. Usualmente o termo se refere à forma mais comum, que é a amigdalite estreptocócica (causada por bactérias em forma de coco), mas a doença também pode ser causada por outros tipos de bactéria.

Transmissão

A transmissão da amigdalite ocorre pelo contato direto com a saliva ou a secreção nasal de pessoas doentes ou portadoras da bactéria, principalmente quando o indivíduo se encontra com baixa resistência. É importante destacar que muitos indivíduos possuem o contato com a pessoa doente e poucos a adquirem.

Sintomas

Quando a amigdalite é bacteriana há presença de dor de garganta, febre alta, cansaço e aparecimento de placas brancas nas amígdalas. É importante diferenciar a amigdalite estreptocócica das dores de garganta. Estas, nem sempre possuem o diagnóstico de amigdalite. Quando a infecção é viral, a febre não é tão alta, não ocorrem placas na garganta, apenas fenômenos irritativos e dolorosos nas amígdalas. Outras amigdalites mais específicas dependem muito da avaliação do médico para um diagnóstico diferencial. Outras bactérias como o estafilococos causam o acúmulo localizado de pus e são bastante raras.

Diagnóstico

O diagnóstico da amigdalite é clínico, feito pelo médico no consultório. Pode ser também a partir de teste laboratorial, que identifica a origem da infecção (bacteriana), podendo ser realizado em pronto-socorro. O recurso laboratorial é vantajoso quando a placa não está totalmente formada, sendo possível antecipar o tratamento.

Prevenção

Para prevenir a amigdalite, o ideal é levar uma vida saudável, sem deixar cair a resistência do organismo.

Tratamento

O tratamento da amigdalite estreptocócica é com antibióticos (em geral, derivados da penicilina). Para as outras amigdalites, os antibióticos são mais específicos, e nas virais, não há indicação de antibióticos, apenas de analgésicos e antitérmicos.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

A anemia pode ser definida como "deficiência da oxigenação dos tecidos por diminuição da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue, graças a uma redução na concentração da hemoglobina (proteína transportadora)".

Sintomas

Como o sangue circula por todo corpo, as consequências da anemia podem manifestar-se com um conjunto amplo de sintomas e sinais, incluindo palidez, cansaço, desânimo, sonolência, palpitações, dor de cabeça, perda do poder de concentração e irritabilidade.

Tratamento

Anemia é um termo extremamente genérico e pode-se referir a uma série de doenças, com manifestações, causas e tratamentos diferentes. A causa mais comum de anemia é a deficiência de ferro, que pode ser prevenida nas crianças com o aleitamento materno e com o uso de medidas simples junto aos hábitos alimentares. Nos adultos, perdas menstruais e do tubo digestivo devem ser pesquisadas. No entanto, na presença de um quadro anêmico, a investigação deve ser bem realizada para o correto diagnóstico e tratamento.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

A apendicite é uma das maiores indicações de cirurgia abdominal e uma das causas mais comuns das cirurgias de urgência em todo o mundo, perdendo apenas para os traumatismos. Qualquer pessoa corre o risco de ter uma inflamação do apêndice, o que, sem o tratamento adequado, pode levar a graves complicações. O problema, no entanto, costuma acometer mais pacientes entre a segunda e a terceira década de vida, com maior incidência entre 10 e 19 anos.

Sintomas

Os sintomas podem variar bastante e se agravar em horas ou, mais raramente, dias. Há os característicos, como dor do lado inferior direito do abdome, náuseas, vômitos e perda de apetite, e também os inespecíficos, como dor na parte alta do estômago ou ao redor do umbigo, flatulência, indigestão, diarreia ou constipação e mal-estar geral, que podem ser confundidos com um problema alimentar. A febre pode aparecer na evolução da doença, porém, na maioria das vezes, não está presente no início da manifestação dos sintomas, que costuma ser o momento em que o paciente procura atendimento médico.

A grande dificuldade do diagnóstico da apendicite está no fato de que no início os sintomas podem ser inespecíficos e comuns a várias outras doenças. No caso das mulheres, a dificuldade de diagnóstico às vezes persiste, pois a dor localizada pode ser confundida com inflamações no ovário. O mesmo pode acontecer com crianças, sempre mais sujeitas a infecções intestinais.

Além disso, conforme a localização do apêndice (pélvico, voltado para o fígado, na frente ou atrás do intestino grosso) a dor pode ser em locais distintos. Por esses motivos, uma investigação médica bastante minuciosa, acompanhada de exame físico completo, contribui para o diagnóstico correto e é suficiente em até 90% dos casos, conforme alguns estudos. Às vezes, há a necessidade de manter o paciente em observação por ao menos 12 horas para acompanhar a evolução de seus sintomas e conseguir fechar o diagnóstico. Nos casos em que a dúvida persiste, podem ser realizados exames complementares, como os laboratoriais e de imagem.

Tratamento

Após a confirmação do diagnóstico, o tratamento é exclusivamente cirúrgico, com a remoção do órgão, que deve ser realizada o mais rápido possível para evitar complicações, como a perfuração do apêndice para a cavidade do peritônio. Hoje, até mesmo casos mais complicados podem ser resolvidos com cirurgias minimamente invasivas, como a laparoscopia. Três pequenos orifícios, com tamanhos não superiores a 10 milímetros, possibilitam a introdução do laparoscópio para extração do apêndice, com rápida recuperação.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

Artrite é a inflamação em uma ou mais articulações, que são as "juntas" entre dois ossos. Os principais tipos de artrite são a artrite reumatoide e a osteoartrite (também conhecida como artrose). Outros tipos mais comuns podem incluir:

  • Espondilite anquilosante;
  • Artrite gonocócica;
  • Gota;
  • Condrocalcinose;
  • Artrite reumatoide juvenil (em crianças);
  • Outras infecções por bactéria (artrite bacteriana não gonocócica);
  • Artrite psoriática;
  • Artrite reativa (síndrome de Reiter);
  • Esclerodermia;
  • Lúpus eritematoso sistêmico (LES);
  • Febre reumática.

Causas

A inflamação nas articulações pode ser decorrente de:

  • Doença autoimune;
  • Trauma;
  • Desgaste geral das articulações;
  • Infecção, geralmente por bactéria ou vírus;
  • Deposito de cristais (metabólica);

A artrite pode resultar em lesão da cartilagem (um tecido que protege a articulação, permitindo que ela se mova suavemente além de absorver choques entre os ossos), dos ossos locais, da capsula articular e ligamentos. Se tratada no tempo adequado, a articulação volta ao normal. Dependendo da causa isso nem sempre ocorre, nesses casos, o paciente é diagnosticado com artrite crônica.

Sintomas

Os principais sintomas da artrite costumam seguir um padrão, apesar dos vários tipos diferentes que existem da doença. São eles:

  • Dor em articulações;
  • Inchaço nas articulações;
  • Redução na capacidade de mover as articulações;
  • Vermelhidão da pele ao redor da articulação;
  • Rigidez, especialmente pela manhã;
  • Aquecimento ao redor da articulação.

Diagnóstico

Primeiramente, o médico fará um exame físico para identificar os locais de dor. Nele, o paciente deverá movimentar as articulações para ver se há alguma lesão. Em seguida, o médico poderá solicitar alguns exames específicos, como: exame de sangue; exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada, exame de ressonância magnética e ultrassom para identificar as articulações doentes; artroscopia, um exame específico para artrite.

Prevenção

O diagnóstico precoce e o tratamento podem ajudar a evitar danos às articulações. Se você tem histórico de artrite na família, informe o médico, mesmo que não sinta dor nas articulações.

Tratamento

O principal objetivo do tratamento de artrite é diminuir a dor do paciente e evitar maiores danos no futuro, melhorando as funções das articulações. O tratamento específico vai depender da causa da artrite. Em geral, ele é feito por medicamentos, como analgésicos, drogas antirreumáticas, corticoides e imunossupressores; por fisioterapia, em que são prescritos exercícios que ajudam a recuperar a função das articulações; e eventualmente por cirurgia como um último recurso, para reconstruir as articulações afetadas ou substituí-la por outra. Aliada a esse tratamento, uma mudança no estilo de vida deve acontecer também para que o tratamento tenha mais sucesso.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

A artrose (ou osteoartrose) é uma doença degenerativa que afeta as cartilagens, que são os tecidos que protegem as articulações. Com o seu desgaste, aumenta o atrito entre os ossos, o que provoca desconforto, dor, inflamações e deformações, dificultando e até impossibilitando movimentos.

Tratamento

A artrose não tem cura. Mas é amplo o leque de recursos que podem beneficiar os pacientes. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para retardar a progressão da doença e garantir melhor qualidade de vida – além de contribuir para evitar ou adiar a colocação de próteses.

O tratamento convencional combina medicamentos (analgésicos e anti-inflamatórios) e fisioterapia. Na fase inicial, a artroscopia também pode ser uma aliada. Com o auxílio de uma microcâmera e instrumentos adequados, essa técnica cirúrgica minimamente invasiva permite tratar uma série de lesões articulares, como as de menisco, e remover fragmentos que se desprendem do tecido cartilaginoso no processo da artrose. Além de provocar dor e dificultar os movimentos, esses fragmentos podem intensificar a inflamação e a degeneração das cartilagens. O ato de removê-los, portanto, melhora o bem-estar do paciente e ajuda a retardar a evolução da artrose. A artroscopia é adotada ainda para fazer transplantes de segmentos de cartilagem, que são retirados de uma área menos comprometida e implantados em uma área mais afetada e mais exigida, como a zona de apoio do joelho, por exemplo.

A medicina tem incorporado novos trunfos no tratamento da doença. A gama de medicamentos, por exemplo, tem sido reforçada com fitoterápicos de ação anti-inflamatória. Os produtos de origem vegetal provocam menos impacto no estômago e nos rins, órgãos que mais sofrem com os efeitos colaterais das drogas normalmente utilizadas, afetando principalmente os pacientes mais idosos.

Também há novos procedimentos que estão sendo testados no tratamento de jovens com defeitos isolados de cartilagem que, acredita-se, poderão futuramente ser adotados em pacientes mais maduros com artrose. Entre eles, estão o implante de células cartilaginosas extraídas do próprio paciente e cultivadas em laboratório e o transplante de cartilagens retiradas de cadáveres. Por enquanto, são procedimentos em fase testes e pesquisas, porém, despontam como caminhos promissores para o tratamento da artrose no futuro.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

A asma brônquica, ou simplesmente "asma", é uma doença crônica que provoca inflamação e consequente estreitamento dos brônquios, dificultando a passagem do ar. Ela pode decorrer de características herdadas, mas isso não significa que o filho de uma pessoa asmática necessariamente terá a doença. O estreitamento brônquico, que pode regredir espontaneamente ou por meio de medicação, algumas vezes coloca em risco a vida do paciente. Em regra, a asma pode ser controlada com tratamento e a prática de medidas preventivas adequadas. O acompanhamento médico é sempre essencial.

Características

Os pulmões são responsáveis por um importante processo orgânico: é no interior deles que o sangue absorve oxigênio, essencial à vida, e elimina um produto residual nocivo, o gás carbônico. O oxigênio chega aos pulmões através do ar que inspiramos e o gás carbônico é eliminado do corpo pelo ar que expiramos.

Para atingir os pulmões, o ar passa por um tubo que começa na garganta, chamado traqueia. Em sua base, a traqueia se divide em dois condutos menores, os 2 brônquios, cada um desembocando em um dos pulmões. Os brônquios, por sua vez, subdividem-se em ramos com tamanho progressivamente menor. Os menores deles, existentes aos milhões nas extremidades dessa "árvore", chamam-se bronquíolos. Cada bronquíolo termina numa minúscula bolsa, chamada alvéolo. E é exatamente aí, nos alvéolos, que ocorre a troca de gases: o sangue absorve oxigênio e elimina gás carbônico no ar que, agora, percorrerá o caminho inverso – dos alvéolos, passando pelos brônquios e pela traqueia, até o nariz e a boca, e daí para fora do corpo.

Num surto asmático, todo esse mecanismo funciona mal devido ao estreitamento dos brônquios, causado pela contração da musculatura das paredes desses condutos – fenômeno conhecido como broncoespasmo – e, também, pelo aumento na produção de secreção (escarro) pelos pulmões.

Nas paredes brônquicas dos asmáticos existem células que, sob estímulo de diversos agentes, podem provocar a inflamação e o consequente broncoespasmo. Quando perpetuada, a inflamação torna os brônquios ainda mais sensíveis, agravando o curso da doença.

Causa

A crise asmática pode ser desencadeada por vários fatores. O doente ou quem cuida dele deve observar o que costuma desencadear a crise, para melhorar a eficácia das medidas preventivas. Entre os fatores desencadeantes mais comuns estão: a poeira doméstica – que contém ácaros (minúsculos aracnídeos capazes de liberar substâncias prejudiciais ao organismo humano), pelos e penas de animais, alérgenos (qualquer agente que cause alergia), alimentos, fumaça de cigarro, cheiros fortes, infecções provocadas por vírus, mudanças bruscas de temperatura e fatores emocionais.

A exposição constante a agentes desencadeantes pode levar a surtos asmáticos progressivamente mais intensos e frequentes. Isso pode ocorrer, por exemplo, com os portadores da chamada asma ocupacional, provocada pela inalação sistemática de determinadas substâncias presentes no ambiente de trabalho. Quando o diagnóstico é de asma ocupacional, é preciso o afastamento do trabalho.

Normalmente, o acompanhamento médico, o reconhecimento precoce dos sintomas, medidas preventivas e a adoção de tratamento imediato evitam a intensificação das crises asmáticas.

Diagnóstico

Baseia-se no exame físico e na história clínica do paciente. É importante que o médico receba o maior número possível de informações, sobretudo em relação a eventuais fatores desencadeantes e sobre a intensidade e a frequência das crises.

É possível comprovar a obstrução das vias aéreas por meio de métodos como a medida do fluxo expiratório máximo e a espirometria (também conhecida como prova de função pulmonar, ela é realizada com um aparelho chamado espirômetro, que mede o volume de ar inspirado e expirado).

O diagnóstico costuma ser particularmente difícil nos lactentes e nas pessoas idosas. No caso dos primeiros, várias doenças além da asma podem apresentar quadro clínico caracterizado por chiado no peito (inclusive as infecções provocadas por vírus). Nos idosos, a asma pode ser facilmente confundida com a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e com a insuficiência cardíaca congestiva (ICC).

Há uma circunstância especial, chamada mal asmático, em que a internação hospitalar se torna necessária, pois a crise é grave a ponto de não ser possível controlá-la com as medidas terapêuticas habituais. Em casos extremos, ela pode levar a um quadro de insuficiência respiratória, exigindo o emprego de respiradores artificiais.

Sintomas

Os mais comuns são: falta de ar (dispneia), tosse persistente e chiado no peito. A sensação de aperto no peito, ao acordar, pode significar uma manifestação da chamada asma noturna. A intensidade e a frequência dos sintomas variam de pessoa para pessoa.

A tosse – às vezes, o único sintoma da asma, principalmente em crianças, geralmente piora à noite. Ela também pode se agravar e, nesse caso, até ser seguida de vômito, após atividades físicas mais intensas ou no caso de alguma infecção.

Há fases em que os sintomas da doença se intensificam: são as chamadas crises asmáticas.

Tratamento

Para um tratamento apropriado, o paciente ou quem cuida dele deve identificar os fatores desencadeantes das crises, para tentar evitá-los. Além disso, deve seguir corretamente a prescrição médica e aprender a reconhecer os períodos de piora, para tentar impedir o agravamento das crises que, quase sempre, são controláveis se detectadas de imediato.

O tratamento para asma pode ser dividido em dois grupos:

  • Medicamentos – De alívio: usados na crise aguda. São eles: bronco dilatador (dilatam os brônquios por meio do relaxamento dos músculos da parede brônquica) e corticoide (as chamadas "cortisonas" agem com eficácia na redução do processo inflamatório dos brônquios). Preventivos: são usados para impedir o surgimento das crises; por isso, não devem ser usados durante um processo agudo, mas sim como tratamento de longo prazo, de característica profilática. Trata-se, basicamente, de corticoides administrados por via inalatória (cortisonas na forma de "bombinhas") e de inibidores ou antagonistas dos leucotrienos (substâncias que impedem o efeito desencadeador da asma), apresentados na forma de comprimidos.
  • Atividades físicas – Em regra, o paciente asmático pode ser estimulado a praticar exercícios, desde que respeite sua tolerância quanto à duração e à intensidade – tudo dependerá da avaliação médica. Atividades físicas regulares podem tornar mais eficaz a ventilação pulmonar do asmático, aumentando desse modo sua tolerância ao exercício.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.

O que é?

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

Diagnóstico

O diagnóstico da Atrofia Muscular Espinhal (AME) é feito por um médico com base no protocolo da doença publicado pelo Ministério da Saúde no dia 22 de outubro de 2019. Os exames necessários para confirmação da doença serão solicitados pelo profissional de saúde.

Tratamento

Até o momento, não há cura para a Atrofia Muscular Espinhal (AME). O medicamento Nusinersena (Spinraza) é o único medicamento registrado no Brasil para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME). Diversos estudos apontam a eficácia do medicamento na interrupção da evolução da AME para quadros mais graves, que são prevalentes na maioria dos pacientes.

Fontes:

Guia de Doenças e Sintomas. Hospital Albert Einstein.

Saúde de A a Z. Ministério da Saúde.